Como fazer com que a aprendizagem hiperconectada seja qualitativa?
Como se promover experiências mais significativas na sociedade conectada em que se tem informação de sobra e conhecimentos atualizados instantaneamente?
Estar conectado hoje é um estado natural. Somos bombardeados diariamente não mais somente pela televisão, rádio, jornais… mas por nossos celulares que estão conosco o tempo todo.
Enquanto chamamos atenção o tempo todo para os processos de produtividade e administração do tempo, buscando otimizar o tempo que é gasto com o acesso e navegação nas mídias sem nos perdemos em tanta informação.
Não percebemos o quanto o mundo digital ao interferir em nossa realidade afetaria todos os processos de ensino.
E como ficam os processos de aprendizagem?
Qual o grau de comprometimento em relação à quantidade de conhecimentos e de informações disponíveis?
Como construir conteúdos que possam acompanhar a continua atualização?
Segundo Siemens (2004) “a tecnologia reorganizou o modo como vivemos, como nos comunicamos e como aprendemos”. Inevitavelmente a aprendizagem saiu do controle do indivíduo e passa a ser processada de diferentes formas.
A formação de comunidades de prática, de redes de aprendizagem, de grupos de atividades, entre outras, são práticas que hoje compõem processos de aprendizagem coletivas e colaborativas.
E estes processos integram o rol de aprendizagens e informações que acrescentam nossas experiências e a forma como aplicamos o conhecimento.
E mais, lidar com o excesso é muito mais complicado do que lidar com a escassez.
Na aprendizagem hiperconectada, com o excesso de informação e de conhecimentos, decidir o que tem valor e qual o significado devemos atribuir passa a ser um desafio.
Habilidades como a de reconhecimento de padrões, identificação e reconhecimento de conexões passam a ser valorizadas.
E não adianta se encher de conhecimento se não for colocá-lo em prática.
A Teoria do Conectivismo de George Siemens (2006), joga uma luz sobre o problema para que possamos pensar nossos cursos e os conteúdos que deverão estar inseridos neles de forma a lembrar que isto está acontecendo agora.
Os processos de aprendizagens estão cada vez mais presentes nas redes sociais e nos grupos informais. Apresentam-se com mais intensidade do que nas salas de aula, sejam presenciais ou virtuais.
Princípios da Aprendizagem Hiperconectada:
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