Produzir conteúdos que se conectem e engajem sua audiência pode tornar-se um grande desafio.
A conexão com os conteúdos não é automática….e…. sempre vão ficar algumas perguntas no ar… afinal é preciso que o conteúdo produzido tenha valor.
- Você produz seu próprio conteúdo?
- Sabe sequenciá-lo de forma cadenciada?
- Engaja temas e ideias?
- Conecta teoria e prática?
Ou
- Tentou e nem saiu das primeira linhas?
- Paralisa na hora de colocar tudo no papel?
- Fica horas pensando o que vem antes ou depois de qual tema?
Não importa de que lado você está, tenho certeza de que concorda comigo: produzir conteúdos de valor é uma tarefa que pode deixar alguns cabelos brancos no meio do caminho. Se fosse diferente, teríamos menos pessoas e empresas vendendo conteúdos por aí. Não acha?
Como deixar de pensar neste mercado?
Fico lembrando das faixas e cartazes colados em postes: “melhoro sua monografia”…. A ideia é mais ou menos a mesma que a maioria dos produtores e conteudistas enfrentam. Em especial, se ainda estão engatinhando para chegarem ao estado da arte.
Todos começaram por algum ponto de partida.
Sim! Se hoje temos experts que conseguem fazer uma costura perfeita entre os conteúdos e entre as aulas de um curso, é porque em algum momento tiveram que quebrar a cabeça. Aprenderam como as peças do quebra-cabeça se encaixam com mais facilidade quando se conectam as pontas.
E vou te dizer uma coisa… Dominar o tema é apenas uma parte do caminho.
Pode até perder a relevância, se você estiver somente preso aos livros e aos conteúdos estáticos.
Saber mais ou muito mais, fará pouca diferença se a escrita for “quadrada”.
Os conteúdos que engajam são dinâmicos, são flexíveis, são modeláveis.
Por onde começar?
Brainstorming!!!! Uma boa tempestade de ideias é um ponto de partida fundamental em qualquer processo.
Então vamos juntos!
Para isso coloque no papel palavras chave, expressões, temas de relevância… se souber o que sua audiência, ou seu cliente, ou seus alunos esperam, melhor ainda. Deixe sua cabeça viajar pelos temas, solte suas ideias, você precisará de várias delas.
Conseguiu? Foi difícil?
Booommmmm…. posso apresentar um atalho, que vai ajudar um pouquinho se você ainda estiver indeciso. Na realidade, pode até dar-lhe algumas ideias bem pontuais e ajudar-lhe a conhecer um pouco mais o perfil do seu público alvo.
Mas antes de dar-lhe esta dica, vem a pergunta: Você conhece seu público?
- Sabe quem é a sua persona?
- Sabe o que ele lê?
- Qual a mídia que ele prefere?
- Qual a linguagem que conecta?
Se você ainda está em dúvida… melhor parar por aqui e começar a fazer o estudo deste seu público, antes de aventurar-se a escrever para ele. Afinal, corre o risco de acabar por desagradar os gregos e os troianos, ou descobrir que sua conexão é ZERO… Frustrar-se antes de começar, deixou de ser uma opção. Concorda?!
Se já venceu esta etapa e está bem alinhado com o perfil de seu aluno ideal, do público que espera atrair, sabe como sua audiência se comporta…..é hora de PRODUZIR!!!
A DICA!
Você já ouviu falar do Buzzsumo? E do Answer The Public?
Depois que você fez o seu brainstorming, dê uma pesquisada por lá. Reserve alguns minutos e dedique-se a estudar esta pesquisa.
Veja o que está sendo mais consumido dentro dos temas que você escolheu. Quais os artigos mais acessados, quais os títulos que são considerados mais atrativos (pelo número de acessos….).
Identificou!
Cuidado para não se perder na pesquisa! E olha que é muito fácil fazer uma pesquisa pouco objetiva. E ficar mais confuso ainda e sem saber o que produzir….
Vamos fazer diferente! Sua tempestade de ideias aliada à pesquisa na internet, seja no Buzzsumo, seja no Answer The Public, seja utilizando as ferramentas do próprio Google. Feche sobre alguns temas, bem delimitados, para poder testar tanto a produção quanto a costura.
Costurar? Isso mesmo!
Costurar conteúdos formando uma sequência. Encadeando temas, tópicos, construindo contextos e conexões.
Para fazer uma costura bem feita: É preciso fazer links que levem sua audiência de um conteúdo a outro, navegando entre seus conteúdos.
- É preciso fazer ganchos entre os temas.
- É preciso fazer com que a teoria encontre a prática.
- É preciso gerar significado.
- É preciso levar seu leitor a ir além da base inicial….
Sem esta costura, temos apenas acúmulo de ideias, apenas conteúdos empilhados, apenas temas que perdem o significado por falta de conexão. O engajamento surge da conexão num crescente de ideias em que se passa de um ponto a outro…. sempre com uma prática no meio.
É aí que surge a proposta do empacotar.
Empacotar?
Exato! Fazer pacotes de diferentes tamanhos, que colocados numa sequência bem costurada, fazem com que os conteúdos gerem transformação.
Como? Hummmmm…. primeiro você precisa entender o processo. Para depois…. pensar em como estabelecerá todas estas conexões. Conexões efetivas… sem deixar pontas soltas que causem dispersão ou afastem do ponto de convergência.
Se seus conteúdos direcionam para um curso ou um infoproduto, precisa fazer com que a costura atravesse os conteúdos gratuitos e passe ao conteúdo principal. Numa combinação de mídias, formatos, atividades e conceitos referenciados que farão toda a diferença para seu público.
Costurar para empacotar!
Essa é a base da estratégia. Com a costura inicial, trabalha-se o interesse e as temáticas que constroem significados ao serem colocadas juntas.
Estabelecidas as conexões, você precisa lembrar que NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA. E se na prática nós podemos ter lacunas, será preciso preenchê-las com atividades, contextos que levem à aplicabilidade dos conteúdos vistos.
Certamente, um curso bem empacotado dará a sensação de overdelivery.
Para isso o empacotamento é dinâmico e flexível.
Os conteúdos precisam conversar com a prática. Precisam conversar com seu público, com as mídias, com os formatos, com….
Agora sim! Podemos passar para o próximo passo.
Quer saber qual?
Só que esta, é uma outra história……