Olá, sejam bem-vindos a mais um conteúdo sobre metodologias ativas.
É importante construir atividades ativas dentro de um processo de aprendizagem.
Você consegue definir o que faz com que uma atividade ela se torne ativa?
Pense um pouco sobre isso!
Já posso adiantar que, nem toda a atividade vai estimular seu aluno a tomar iniciativa, ou fazer com que se sinta motivado, ou que ele se torne protagonista do processo ou ainda que queira realizar alguma coisa.
Atividade por atividade só faz com que o aluno esteja presente para o que está desenvolvendo.
Transformar as atividades em aprendizagem ativa é o desafio.
Para promover aprendizagem ativa comece se perguntando: quem é o meu aluno? O que ele quer aprender? O que ele precisa aprender para chegar aonde ele quer? Isso vai te trazer elementos para você pensar em algo diferente.
Quando trabalhamos com metodologias ativas, o objetivo é fazer o seu aluno ser o centro do processo de aprendizagem, ser PROTAGONISTA. O protagonismo é desafiante por si só, pois exige corresponsabilização e coparticipação em relação ao aprendizado.
É verdade que, nem sempre, o estudante vai querer esse papel, mas a peça do quebra-cabeça é a motivação, é o convite para que o aluno não somente repita conceitos, mas sim construa conhecimento pesquisando, questionando, debatendo e criando algo.
Que tal ler um pouco sobre Taxonomia de Bloom para relembrar quais são os comandos para construir atividades de acordo com os objetivos de aprendizagem.
Como trazer para o aluno uma atividade que o instigue a ir além do que está sendo pedido, ou seja, assumir a liderança para chegar ao resultado?
Antes de começar a inovar nas suas atividades, saiba que você precisa preparar a sua turma para a sua proposta. Por isso, preste atenção nas seguintes competências:
- Memorização: quais são os conceitos e saberes que o aluno precisa ter como suporte para realizar plenamente o que está sendo proposto?
- Compreensão: é preciso que os alunos estejam familiarizados com os conceitos, entendam de onde vem as ideias e a finalidade.
- Aplicação: hora de pôr em prática o que foi aprendido para que a aprendizagem ganhe significado.
- Análise: ao aplicar os alunos executam um passo a passo, mergulham no processo, pois aqui vão questioná-lo, desconstrui-lo e refazê-lo.
- Avaliação: ponderações sobre as fases anteriores, momento de validação, verificação da aprendizagem e novas descobertas.
Preste atenção: essas competências podem ser trabalhadas de diversas formas e não precisam seguir um roteiro rígido, no qual uma se dá após a outra. As competências, geralmente, se atravessam.
Faça os estudantes colocarem a mão na massa.
Alguns modos de construir atividades ativas:
- Estudos de Caso: Um ponto de partida para aplicar conceitos e propor soluções para as questões apresentadas.
- Equipes Colaborativas: um ambiente cooperativo em sala de aula, os estudantes exercitam suas habilidades de comunicação e argumentação, progredindo em direção a uma maior autonomia e maturidade.
- Juri simulado: uma forma de aprender a construir uma crítica construtiva. Simulação de um tribunal judiciário, onde divididos em três grupos (dois grupos de debatedores e um júri popular), os alunos debatem sobre um tema proposto até chegar a um veredicto.
Esse texto é só um pontapé para você começar a pensar sobre as atividades ativas que realmente jogam seu aluno no protagonismo da aprendizagem.
Para continuar desenvolvendo suas habilidades, convido você a conhecer nossa formação Metodologias Ativas na Prática.